Galera, há pelo menos 10 anos não jogo botão pra valer, mas ainda mantenho meus times bem guardados. Os botões da regra gaúcha, os tenho em uma maleta especialmente feita para eles. Já os puxadores convivem sem problemas em um saquinho de pano. São quatro times ao todo, dois na modalidade um-toque e dois no toque-toque.
O toque-toque ocupou boa parte da minha infância. Eu me reunia com os amigos da rua no bairro Cidade Baixa, em Porto Alegre-RS, para disputar campeonatos no fim de semana. Se as mães implicavam com a algazarra na sala de casa, íamos com a mesa "Estrelão" ou "Xalingão" para a calçada mesmo. E lá fazíamos nossos torneios a sério.
O time que aparece na foto foi formado por mim entre 1995 e 1996, época em que o Botafogo de Túlio Maravilha mandou no futebol brasileiro. Em homenagem ao craque, batizei meu centroavante.
Aliás, note a disposição dos botões: é como devem ser distribuídos no campo de defesa. Uma linha de cinco jogadores rente à linha de meio-campo, e na zaga dois laterais, um volante e uma dupla de zaga, que fica junto ao goleiro para dificultar as bolas alçadas nos cantos.
Também nessa época o Grêmio Foot-ball Porto-Alegrense mandava na América, o que importou na minha dupla de zaga: Adilson e Rivarola. O camisa 8 era o Luis Carlos Goiano, e o camisa 6, Roger. Tem ainda o botão de cores do Brasil, apelidado obviamente de Brasileirinho, mas do resto não me recordo o nome.
O time está com o escudo do Olympique de Marselha, mas só para não ficar sem distintivo mesmo. Abaixo segue um jogo de camisas do Botafogo-95 que encontrei no blog Mundo Botafogo.
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