Em 2011, os cineastas argentinos Edgardo Dieleke e Daniel Casabé produziram o filme "Cracks de Nácar" (Craques de Madrepérola, em tradução livre) - uma história sobre dois amigos de longa data que se reúnem para jogar futebol de botão em Buenos Aires. O enredo gira em torno do desafio que os personagens Rómulo Berrutti e Alfredo Serra estão prestes a enfrentar: um confronto com uma dupla brasileira.
Quem é apaixonado por futebol de mesa certamente irá se identificar com os protagonistas do filme. Cracks de Nácar está disponível na íntegra aqui (legendas em Português).
SINOPSE
A primeira estranheza a ser percorrida é a do título, que parece em outro idioma. Crack é uma voz inglesa, já aceita na Real Academia Espanhola, o que significa um atleta de extraordinária habilidade. E nácar é uma substância orgânica-inorgânica que é usada, entre outras coisas, para fazer botões. Segunda estranheza: trata-se de um filme sobre botões (das roupas, mas fora delas) que jogam futebol. Futebol com botões? Sim, mas os botões não se movem sozinhos, mas são movidos por Rómulo Berruti e Alfredo Serra, jornalistas veteranos, amigos de longa data, exímios conversadores (e bebedores de uísque) e apaixonados futebolistas de botões. Nem todo botão é um crack, e tanto que os escolhidos são personalizados e batizados com nomes como Bordenave ou Rojas. Cracks de Nácar é um filme sobre um jogo singular, mas também e acima de tudo, sobre um retrato fluente de uma amizade unida pelo prazer da história, conversa afiada, zombando do mundo, e inteligência sofisticada (compartilhado por Berruti, Serra e o filme) de rir de si mesmo. (Catálogo Bafici).
FICHA TÉCNICA
Ano: 2011
Tipo: Documental
Diretores: Daniel Casabé e Edgardo Dieleke
Intérpretes: Rómulo Berruti, Alfredo Serra, Antonio Esnai da Silva Fonseca, Henrique Lourenço, Mara Sala
Produção: Daniel Casabé, Ariel Cheszes, Paz Carreira, Edgardo Dieleke
Fotografia: Alejandro Petrecco
Arte: Miguel Seo
Sonoplastia: Pablo Duchovny, Germán, Estudio Liquid
Montagem: Andrés P. Estrada, Daniel Casabé
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