Categoria: sobotoms

Almeidense leva taça, mas Grêmio Bagé carimba faixa do campeão

Na apresentação do novo uniforme da Almeidense, atacante Edu (5) revela o segredo de tantos gols marcados na carreira: “eu treino com bola no hotel da concentração”

WASHINGTON, D.C. – Cientistas da Nasa anunciaram há pouco, em coletiva de imprensa, que desistiram dos estudos para apurar em que era geológica teve início a Taça Marandu de futebol de mesa. A datação com carbono-14 restou inconclusiva. “Todos nossos esforços foram em vão”, afirmou o pesquisador-chefe Vincent Laroche, causando furor entre a comunidade científica internacional.
O torneio, que vinha sendo disputado desde tempos imemoriais, foi vencido nesta quarta-feira (23) pela Almeidense, do técnico Roberto. Até então invicta no estádio Embrapão, a Almeidense sofreu revés de 1-2 para o Grêmio Bagé, comandado por Guilherme. Mas, como no jogo de ida o time de Edu & Cia havia vencido por 5-0, o troféu não escapou do domínio alviceleste.
Com a conquista, Roberto chega à marca de 1.605 pausas-relâmpago durante as partidas para anotar um gol do centroavante Edu. Já a Almeidense, alcunhado pela mídia esportiva local como “Papão do Cerrado”, promete voos mais altos em 2012, quando o clube completará 30 anos de fundação. “Nossa meta central é alcançar a Tríplice Coroa Continental, ou seja, Taça Marandu, Campeonato Brasileiro e Libertadores da América”, afirmou o dirigente Jac SsangYong.
Como prêmio de consolação por carimbar a faixa do campeão, o Grêmio Bagé ganhará uma caixa de cerveja, conforme havia sido prometida por Roberto para quem conseguisse derrotar a Almeidense em campeonatos oficiais. Em amistosos, porém, a invencibilidade já havia sido derrubada por outro alviceleste, o finado Olympique de Marselha.
O torneio foi batizado com o nome de uma variedade de capim bastante empregada em pastagens destinadas à produção pecuária. O troféu, de caráter transitório, é representado por um bovino assemelhado ao zebu. O campeonato interno da Embrapa reuniu ao todo 28 jogadores e teve 72 partidas realizadas. Uma nova edição do Torneio Marandu deve ser disputada em 2012 caso o mundo não acabe no dia 15 de dezembro de 2011, segundo vaticinou o profeta Davi.

Venha jogar com a gente
O próximo compromisso é o torneio aberto de futebol de mesa, a ser disputado na sede da Embrapa Gado de Corte, em Campo Grande. Botonistas interessados podem entrar em contato pelo e-mail contato@sobotoms.com.br para inscrições ou mais informações.
O aberto servirá como reforço da regra oficial de dadinho para neófitos, e como treinamento para os demais praticantes.

Torneio amistoso triangular – Almeidense campeão!

CAMPO GRANDE – Debaixo de um sol saariano e sensação térmica
de 72,4 graus à sombra na tarde deste sábado (30), o técnico Roberto Giolo
levou o Almeidense ao título do torneio amistoso triangular de futebol de mesa,
disputado no estádio Embrapão. O Peñarol de Hélder ficou em segundo, e os
alemães do Borussia Dortmund, comandados por Gilberto, em terceiro.
As balizas usadas nas partidas eram agigantadas em relação
às exigências da regra dadinho, fato que propiciou uma menorreia de gols. Na
estreia, o Almeidense bateu o Peñarol por 4-3, sendo que o centroavante Edu
marcou um hat-trick e superou a marca dos 1600 tentos, segundo cálculos do matemático
Oswald de Souza. Em seguida, Giolo aplicou 3-0 no Borussia e fez Gilberto
perder o rumo do vestiário. “Essa foi a legítima traulitada, como meu pai
já dizia”, declarou o técnico, escondendo-se na casamata.
No encerramento do turno, a delegação do Borussia Dortmund viajou
ao Uruguai, deu uma passadinha básica no free shop de Rivera e não resistiu à
cotação do dólar em baixa: foi às compras e levou sete gols da loja do Peñarol.
E de nada adiantou pedir três de desconto. Carboneros 7-3.
Em matéria de goleadas, o segundo turno foi menos badalado
do que o primeiro. Só que o público teve a oportunidade singular de assistir ao
ressurgimento do Borussia, até então desacreditado na competição. Para delírio
das mais de 350 muriçocas presentes ao estádio, o time alemão saiu na frente do
Almeidense com um canudo arrematado pelo camisa 9 Andreas Möller. O técnico Gilberto
estava decidido a reescrever a própria história. Só que a alegria durou pouco. Edu
& Cia colocaram os pingos nos is: 3-1 para Giolo.
Diante dos algozes uruguaios, porém, os alemães não se
acabrunharam e seguraram o zero no placar até o apito final, conquistando o
primeiro e único ponto em quatro partidas. Uma saída honrosa que coroou a
evolução do Borussia durante o torneio.
Na partida derradeira, Hélder precisava de uma vitória
simples diante de Giolo para faturar o segundo turno. Só que os carboneros
acabaram renovando a carteirinha de freguês e empataram em 1-1, deixando
escapar a chance de levar a decisão do torneio para a finalíssima.
Números do campeonato
Artilheiro: Edu (Almeidense), 4 gols
Defesa menos vazada: Almeidense, 5 gols
Ataque mais positivo: Almeidense e Peñarol, 11 gols
Maior goleada: Peñarol 7-3 Borussia Dortmund

Olympique fatura na promoção ‘peça 5 e leve 20’ do Almeidense

O Olympique de Marselha sofreu uma estrepitosa série de cinco derrotas em cinco jogos para o Almeidense na tarde desta terça-feira (11) no estádio Embrapão, em Campo Grande. Após o ignominioso resultado, o conselho deliberativo do clube reuniu-se às pressas e aprovou a mudança do lema inscrito no distintivo. A frase “Droit ao but” (direto ao gol, em francês) dará lugar a “Droit au maison” (direto para casa) já na próxima rodada do Campeonato Francês.

Aos prantos na descida ao vestiário depois da goleada sofrida de 6 a 1, o centroavante e ídolo marselhês Jean-Pierre Papin resumiu a campanha do time: “Foi como ver Panzers desfilando pela Champs Élysées”, disse. O Olympique levou 20 gols do Almeidense e marcou apenas quatro durante a sequência de jogos. Questionado sobre o mau desempenho debaixo das traves, o goleiro do time francês discordou dos jornalistas: “Não vi nada disso que vocês estão falando”, esquivou-se Stevie Wonder.

O técnico Hélder Rafael identificou que a principal deficiência da equipe é o ataque e pediu providências à direção do clube. O vice de futebol, Gilles de Roquefort, confirmou em coletiva à imprensa que o lutador Anderson Silva assinou pré-contrato com o clube e aguarda apenas da liberação do empresário Dana White para trocar o octógono pelas quatro riscas de cal. “Com o reforço vindo do MMA, esperamos melhorar nossas finalizações”, afirmou o dirigente.

O próximo compromisso oficial dos franceses é um torneio no próximo sábado (15). Antes, porém, o time deve fazer amistosos para tentar recuperar o moral. Já foram agendados jogos contra a seleção sub-18 do Timor Leste, o time dos casados do bairro Coophavila II e os másteres do Atlético de Alagoinhas, da Bahia.

Venha praticar futebol de mesa com a gente!

Quem conhece futebol de mesa ou já praticou algum dia mas está parado, agora tem a oportunidade de voltar a jogar. É que um grupo de pessoas está se mobilizando para organizar campeonatos e difundir o esporte aqui em Campo Grande/MS.

Não importa o seu nível de habilidade com os botões. Basta querer jogar e se juntar a nós. Interessado? Entre em contato pelo e-mail helder.rafael16@gmail.com

Na tarde de sábado, 17 de setembro, faremos partidas de exibição na loja Centauro do Shopping Norte-Sul (av. Ernesto Geisel). O objetivo é apresentar o futebol de mesa ao grande público e conhecer possíveis novos praticantes.

E para aquela turma que já jogava em outras regras mas abandonou o esporte por falta de tempo ou de parceiros, chegou a hora de retomar as atividades. Resgate seus botões do fundo daquele baú, dê uma polida neles e comece a treinar chutes a gol!

1º Torneio Integração – Almeidense campeão!

O Almeidense, do técnico Roberto Giolo, sagrou-se campeão geral do 1º Torneio Integração, disputado neste sábado (03/09) na sede da Embrapa em Campo Grande. O campeonato reuniu oito botonistas e contou com as estreias de Ricardo Velloso (Vasco) e Rafael Domingos (Flamengo) entre os companheiros da Sobotoms.

O torneio leva o nome de Integração, mas bem que poderia ser chamado de Evolução. O nível técnico cresceu em comparação a certames disputados recentemente, como a Copa Aniversário de Campo Grande ou o Torneio Amizade. O fato de não haver times exageradamente fracos ou fortes contribuiu para que os jogos fossem mais acirrados.
A tabela com dois grupos de quatro botonistas baseou-se no Campeonato Carioca: no primeiro turno, todos jogam entre si nos grupos. No segundo, os grupos se cruzam. De cada fase saíam os finalistas que disputavam o troféu simbólico (como nas taças Guanabara e Rio).
O campeão do turno pegaria o do returno, mas Roberto Giolo acabou com a festa alheia e conquistou as duas fases, dispensando a grande final.
O sucesso do Almeidense em quadra pode ser explicado pelo quesito regularidade. Roberto Giolo aproveitou a maioria dos pontos que disputou e manteve a contabilidade do ataque no azul. Fatores que refletiram de forma favorável nos confrontos decisivos de semifinal e final.
A seguir, uma breve análise sobre o desempenho dos participantes:
ALMEIDENSE (Roberto Giolo)
As principais jogadas ofensivas de Giolo são tramadas bem próximo à grande área, mas ele também faz boas incursões a partir do campo de defesa, com arremates a partir do centro do campo que levam muito perigo ao gol adversário. Seu toque de bola é refinado, e o treinador mantém a calma mesmo pressionado pelo adversário.
TRICOLOR (Rodrigo Alva)
O maior patrimônio do técnico está nos seus atacantes: botões de precisão incomum que arrematam bem em qualquer condição. Rodrigo sabe se virar na criação de jogadas ofensivas. É o famoso “time chato” de vencer.
VASCO (Ricardo Velloso)
É impetuoso no ataque e tem alta precisão no controle de bola. Quando o jogo tem ares de tensão, o treinador acaba transmitindo a carga emocional para a palheta – o que pode resultar em reação rápida se o time está em desvantagem. Mas o que conta a favor, também pesa contra. Diante de um adversário muito inferior, a mão pode descalibrar. Foi o caso do Clássico dos Milhões: apesar da avalanche de ataques vascaínos, o placar não saiu do zero contra o Flamengo.
FERROVIÁRIA-SP (Fernando)
É preciso nos chutes a gol e consegue surpreender seus adversários. Tanto que na primeira fase derrotou o Almeidense, que seria depois o campeão do torneio. “Fora o chocolate”, nas palavras do técnico Roberto Giolo. Se souber aproveitar melhor a posse de bola na intermediária do ataque, será casca-grossa para qualquer desafiante.
OLYMPIQUE-FRA (Hélder)
O time francês bate a gol sempre que possível, sem trabalhar muito o dadinho. O técnico Hélder começa a experimentar o giro de jogadas entre os lados da cancha, visando ampliar o repertório ofensivo. Conduz a bola com segurança e se desvencilha da marcação com facilidade, mas ainda peca no último toque e desperdiça chances preciosas no ataque.
FLAMENGO (Rafael)
Não joga dadinho há anos e perdeu a prática da palhetada. Apesar de ter tido um desempenho fraco na competição, não fez feio: venceu o bom time da Ferroviária-SP logo na estreia e empatou em zero a zero com três adversários. Saiu do Torneio Integração de cabeça erguida, embora precise treinar mais se quiser brigar por títulos.
CANÇADÃO (Paulo)
Vi apenas um jogo e notei um time retraído em campo, criando pouco ofensivamente. Ao ser pressionado, demorava para revidar as agressões. No geral, Paulo detém todos os requisitos para ser um ótimo competidor.
BORUSSIA DORTMUND-ALE (Gilberto)
Também vi apenas uma partida. Time compacto que trabalha bem o dadinho e chuta a gol com perigo. Chegou às semis e por pouco não faturou um turno.

1ª Copa Aniversário de Campo Grande: Almeidense x Olympique na final

Três botonistas da Sobotoms reuniram-se no fim da tarde de sábado, 27 de agosto, para disputar a 1ª Copa Aniversário de Campo Grande. A Embrapa Gado de Corte sediou as partidas entre Almeidense (Roberto), Internacional (Alexandre) e Olympique-FRA (Hélder). Todos jogaram entre si em turno e returno, sendo que os campeões de cada fase passaram à grande final.
Franceses interrompem série 
de vitórias do Almeidense
A abertura do torneio começou com um resultado estarrecedor: caiu a bastilha Almeidense diante dos revoltosos de Marselha. O time do Roberto jamais havia perdido na Embrapa até o fatídico 2-1, e sua invencibilidade de dezenas de jogos evanesceu-se ante um Olympique indomável no ataque e sólido na defesa.
Em seguida, os marselheses enfrentaram um adversário incógnito. O Internacional do Alexandre, que também disputa a Taça Marandu 2011, está nas quartas de final. Em quadra, o Olympique fez um jogo equilibrado mas o adversário mostrou ter bala na agulha: 2-2.
Almeidense e Inter encerraram a rodada, e a vitória do Roberto por 2-0 serviu para garantir o título do primeiro turno ao Olympique.
Em cena, borrachudos 
devoradores de sangue
Já no returno, os mosquitos borrachudos entraram em cena para atrapalhar os botonistas. O providencial creme repelente do Alexandre fez com que seguíssemos adiante na copa.
O Olympique pegou um Almeidense doido pela revanche. Tal era a gana que durante todo o segundo tempo os franceses ficaram acuados no campo de defesa, mal se esquivando da artilharia do Roberto. Mas no finzinho da partida o Olympique arrancou a vitória com um gol quase mágico: após o arremate, o dadinho quicou em frente ao goleiro e o encobriu. 1-0, sem apelo para Edu & Cia.
No jogo seguinte, parecia que todos os arremates almeidenses que não balançaram a rede marselhesa encontraram o caminho certo na meta colorada. Roberto fez 5-0 e sepultou a chance do Alexandre de conquistar o segundo turno.
Olympique deixa escapar 
título antecipado
Ao Olympique, bastava um empate contra o Inter para levar antecipadamente o título da 1ª Copa Aniversário de Campo Grande. Mas o que se viu em quadra foi um verdadeiro apagão francês. Mesmo levando perigo à meta colorada, foi Alexandre quem abriu a contagem no segundo tempo. E ficou nisso: 1-0 Inter, e Roberto campeão do segundo turno por ter o melhor saldo de gols.
Na semana que vem, Olympique e Almeidense devem voltar a campo para fazer a grande final da competição em jogos de ida e volta. Os franceses vão se precaver porque, durante a 1ª Copa da Amizade, a campanha irrepreensível obtida nas fases anteriores desmoronou justo na final, contra o Operário-MS.

Divulgada a tabela do 1º Torneio Amizade!

Pessoal, para quem quiser conferir e fazer download aqui está a tabela completa do 1º Torneio Amizade de futebol de mesa.

Resumo da campanha vitoriosa (Operário-MS – Gil):
12 jogos
6 vitórias
4 empates
2 derrotas
13 gols marcados
9 gols sofridos

Dados gerais do 1º Torneio Amizade:
28 partidas
60 gols
2,14 gols por partida
Placar mais repetido: 1 x 1 (sete vezes)
Placar mais elástico: 3 x 0 (quatro vezes)
Ataque mais positivo: Vasco – Ricardo (18 gols)
Defesa menos vazada: Grêmio – Hélder (7 gols)

Futebol de mesa, deu na Globo!

O Globo Esporte local, exibido pela TV Morena, veiculou na edição de quinta-feira (11) uma reportagem sobre a prática do futebol de mesa em Mato Grosso do Sul. Apesar de pouco difundido no estado, o botonismo já reúne mais de 30 praticantes na Embrapa Gado de Corte. A reportagem do meu colega e amigo Alexandre Cabral tem até narração dos lances pelo Marcos Antônio Silvestre, confira!

Apesar de pouco difundido, futebol de mesa reúne praticantes em MS

A chapa está esquentando…

A notícia de que existe uma associação de botonistas em Campo Grande começa a despertar a atenção daqueles jogadores que antes não tinham com quem jogar. Começo a receber vários contatos e informações de pessoas interessadas em conhecer ou aderir à Sobotoms, e acredito que a modalidade irá rapidamente se difundir pela cidade.

Fique ligado no blog Futebol de Mesa em MS para acompanhar a evolução desse esporte em terras pantaneiras!

Tinha um Almeidense no meio do caminho…

… e no meio do caminho tinha um goleador de nome Edu. Fiz minha primeira incursão no futebol de mesa em Mato Grosso do Sul, com meu time de toque-toque do Olympique-FRA. A convite do Roberto Giolo, da Embrapa Gado de Corte, fiz amistosos com o pessoal da Sobotons. Seria também minha primeira experiência com um dadinho como bola em vez da tradicional pastilha.

O primeiro confronto do dia foi Ipatinga-MG x Olympique-FRA, entre Marlene e eu, jogo livre e sem marcação de tempo. No começo, meus chutes a gol saíam fracos e sem rumo, mas durante a partida fui me habituando aos poucos. A Marlene ofereceu um ótimo desafio e por várias vezes ameaçou a meta marselhesa. Meus atacantes carimbaram a trave três vezes, e no último instante da partida o dadinho entrou! Aquela vitória era um bom auspício para a delegação francesa em solo pantaneiro.

Mas no meio do caminho tinha um time, e esse time se chamava Associação Atlética Almeidense. A idade que o time tem de existência, eu tenho de vida. O camisa 9, um tal de Edu, já tem mais de 1500 gols na conta. Tanto o técnico Roberto Giolo como eu estávamos ansiosos por aquele “confronto de gerações” e de botões tão distintos entre si.

Os puxadores do toque-toque são, na média, menores em diâmetro porém mais altos do que os carioquinhas do Almeidense. À exceção dos beques que se equivaliam.

Como cresci acostumado a disputar jogos em campos menores (Estrelão, Xalingo), atuar em uma quadra maior requeria uma tática diferente. Mas não consegui, num primeiro momento, abandonar o hábito de arrematar a gol logo após cruzar a linha do meio de campo. Meus chutes passavam próximo da meta mas não entravam.

O Almeidense desenhou um esquema de jogo pontiagudo, em que todas as principais jogadas de ataque concentravam-se no Edu, que ficava ciscando em frente à grande área. Ele estufou a rede uma vez, e o Giolo ganhou aquela partida por 3 a 0.

Avaliei ao término do jogo que o placar não refletia o que ocorreu em campo, com boas chances de gol para ambos os lados. Eu quis deixar minha marca mas meus atacantes não se mostraram precisos o suficiente para atirar o dadinho no gol. Também eu estava com a “mão pesada”, afinal fazia mais de 10 anos que eu não jogava futebol de mesa.

Roberto Giolo então propôs que mudássemos de regra, momento em que sugeri o toque-toque. Ainda que a quadra não fosse a mais adequada, o desafio foi aceito. O toque-toque tem algumas variantes na regra que se justificam pela menor dimensão do campo. Um exemplo é o “cava ou tira”, em que o jogador com a posse de bola desafia o outro a dividir a jogada (cavando assim um lateral ou escanteio a seu favor) ou então remover o botão do caminho. Se o campo é mais amplo, são raras as oportunidades dessa bola prensada.

Outra variante é a “bola na mão”, quando a pastilha fica sobre ou sob o atleta. Como o carioquinha é muito fino, a pastilha ou o dadinho sobem facilmente sobre ele. Tem também a possibilidade de virar a bolinha com a mão antes do chute, caso ela esteja com a face lisa voltada para baixo (se estiver assim, ela não ganhará altura ao ser chutada).

Pastilha em campo e aparece outro problema. Aliás, “aparece” é força de expressão… a bolinha perolada quase sumiu na quadra cor de madeira! Difícil de enxergar… parecia jogo noturno no Morenão.

Os botões do Almeidense mostraram superioridade técnica, e o time contou com a qualidade de  seu treinador para fazer 2 a 0, fácil. Entrei para o livro de estatísticas do Giolo… dois jogos, duas derrotas. Mas valeu a diversão!