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Na apresentação do novo uniforme da Almeidense, atacante Edu (5) revela o segredo de tantos gols marcados na carreira: “eu treino com bola no hotel da concentração” |
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Na apresentação do novo uniforme da Almeidense, atacante Edu (5) revela o segredo de tantos gols marcados na carreira: “eu treino com bola no hotel da concentração” |
O Olympique de Marselha sofreu uma estrepitosa série de cinco derrotas em cinco jogos para o Almeidense na tarde desta terça-feira (11) no estádio Embrapão, em Campo Grande. Após o ignominioso resultado, o conselho deliberativo do clube reuniu-se às pressas e aprovou a mudança do lema inscrito no distintivo. A frase “Droit ao but” (direto ao gol, em francês) dará lugar a “Droit au maison” (direto para casa) já na próxima rodada do Campeonato Francês.
Aos prantos na descida ao vestiário depois da goleada sofrida de 6 a 1, o centroavante e ídolo marselhês Jean-Pierre Papin resumiu a campanha do time: “Foi como ver Panzers desfilando pela Champs Élysées”, disse. O Olympique levou 20 gols do Almeidense e marcou apenas quatro durante a sequência de jogos. Questionado sobre o mau desempenho debaixo das traves, o goleiro do time francês discordou dos jornalistas: “Não vi nada disso que vocês estão falando”, esquivou-se Stevie Wonder.
O técnico Hélder Rafael identificou que a principal deficiência da equipe é o ataque e pediu providências à direção do clube. O vice de futebol, Gilles de Roquefort, confirmou em coletiva à imprensa que o lutador Anderson Silva assinou pré-contrato com o clube e aguarda apenas da liberação do empresário Dana White para trocar o octógono pelas quatro riscas de cal. “Com o reforço vindo do MMA, esperamos melhorar nossas finalizações”, afirmou o dirigente.
O próximo compromisso oficial dos franceses é um torneio no próximo sábado (15). Antes, porém, o time deve fazer amistosos para tentar recuperar o moral. Já foram agendados jogos contra a seleção sub-18 do Timor Leste, o time dos casados do bairro Coophavila II e os másteres do Atlético de Alagoinhas, da Bahia.
Quem conhece futebol de mesa ou já praticou algum dia mas está parado, agora tem a oportunidade de voltar a jogar. É que um grupo de pessoas está se mobilizando para organizar campeonatos e difundir o esporte aqui em Campo Grande/MS.
Não importa o seu nível de habilidade com os botões. Basta querer jogar e se juntar a nós. Interessado? Entre em contato pelo e-mail helder.rafael16@gmail.com
Na tarde de sábado, 17 de setembro, faremos partidas de exibição na loja Centauro do Shopping Norte-Sul (av. Ernesto Geisel). O objetivo é apresentar o futebol de mesa ao grande público e conhecer possíveis novos praticantes.
E para aquela turma que já jogava em outras regras mas abandonou o esporte por falta de tempo ou de parceiros, chegou a hora de retomar as atividades. Resgate seus botões do fundo daquele baú, dê uma polida neles e comece a treinar chutes a gol!
O Almeidense, do técnico Roberto Giolo, sagrou-se campeão geral do 1º Torneio Integração, disputado neste sábado (03/09) na sede da Embrapa em Campo Grande. O campeonato reuniu oito botonistas e contou com as estreias de Ricardo Velloso (Vasco) e Rafael Domingos (Flamengo) entre os companheiros da Sobotoms.
Pessoal, para quem quiser conferir e fazer download aqui está a tabela completa do 1º Torneio Amizade de futebol de mesa.
Resumo da campanha vitoriosa (Operário-MS – Gil):
12 jogos
6 vitórias
4 empates
2 derrotas
13 gols marcados
9 gols sofridos
Dados gerais do 1º Torneio Amizade:
28 partidas
60 gols
2,14 gols por partida
Placar mais repetido: 1 x 1 (sete vezes)
Placar mais elástico: 3 x 0 (quatro vezes)
Ataque mais positivo: Vasco – Ricardo (18 gols)
Defesa menos vazada: Grêmio – Hélder (7 gols)
O Globo Esporte local, exibido pela TV Morena, veiculou na edição de quinta-feira (11) uma reportagem sobre a prática do futebol de mesa em Mato Grosso do Sul. Apesar de pouco difundido no estado, o botonismo já reúne mais de 30 praticantes na Embrapa Gado de Corte. A reportagem do meu colega e amigo Alexandre Cabral tem até narração dos lances pelo Marcos Antônio Silvestre, confira!
Apesar de pouco difundido, futebol de mesa reúne praticantes em MS
A notícia de que existe uma associação de botonistas em Campo Grande começa a despertar a atenção daqueles jogadores que antes não tinham com quem jogar. Começo a receber vários contatos e informações de pessoas interessadas em conhecer ou aderir à Sobotoms, e acredito que a modalidade irá rapidamente se difundir pela cidade.
Fique ligado no blog Futebol de Mesa em MS para acompanhar a evolução desse esporte em terras pantaneiras!
… e no meio do caminho tinha um goleador de nome Edu. Fiz minha primeira incursão no futebol de mesa em Mato Grosso do Sul, com meu time de toque-toque do Olympique-FRA. A convite do Roberto Giolo, da Embrapa Gado de Corte, fiz amistosos com o pessoal da Sobotons. Seria também minha primeira experiência com um dadinho como bola em vez da tradicional pastilha.
O primeiro confronto do dia foi Ipatinga-MG x Olympique-FRA, entre Marlene e eu, jogo livre e sem marcação de tempo. No começo, meus chutes a gol saíam fracos e sem rumo, mas durante a partida fui me habituando aos poucos. A Marlene ofereceu um ótimo desafio e por várias vezes ameaçou a meta marselhesa. Meus atacantes carimbaram a trave três vezes, e no último instante da partida o dadinho entrou! Aquela vitória era um bom auspício para a delegação francesa em solo pantaneiro.
Mas no meio do caminho tinha um time, e esse time se chamava Associação Atlética Almeidense. A idade que o time tem de existência, eu tenho de vida. O camisa 9, um tal de Edu, já tem mais de 1500 gols na conta. Tanto o técnico Roberto Giolo como eu estávamos ansiosos por aquele “confronto de gerações” e de botões tão distintos entre si.
Os puxadores do toque-toque são, na média, menores em diâmetro porém mais altos do que os carioquinhas do Almeidense. À exceção dos beques que se equivaliam.
Como cresci acostumado a disputar jogos em campos menores (Estrelão, Xalingo), atuar em uma quadra maior requeria uma tática diferente. Mas não consegui, num primeiro momento, abandonar o hábito de arrematar a gol logo após cruzar a linha do meio de campo. Meus chutes passavam próximo da meta mas não entravam.
O Almeidense desenhou um esquema de jogo pontiagudo, em que todas as principais jogadas de ataque concentravam-se no Edu, que ficava ciscando em frente à grande área. Ele estufou a rede uma vez, e o Giolo ganhou aquela partida por 3 a 0.
Avaliei ao término do jogo que o placar não refletia o que ocorreu em campo, com boas chances de gol para ambos os lados. Eu quis deixar minha marca mas meus atacantes não se mostraram precisos o suficiente para atirar o dadinho no gol. Também eu estava com a “mão pesada”, afinal fazia mais de 10 anos que eu não jogava futebol de mesa.
Roberto Giolo então propôs que mudássemos de regra, momento em que sugeri o toque-toque. Ainda que a quadra não fosse a mais adequada, o desafio foi aceito. O toque-toque tem algumas variantes na regra que se justificam pela menor dimensão do campo. Um exemplo é o “cava ou tira”, em que o jogador com a posse de bola desafia o outro a dividir a jogada (cavando assim um lateral ou escanteio a seu favor) ou então remover o botão do caminho. Se o campo é mais amplo, são raras as oportunidades dessa bola prensada.
Outra variante é a “bola na mão”, quando a pastilha fica sobre ou sob o atleta. Como o carioquinha é muito fino, a pastilha ou o dadinho sobem facilmente sobre ele. Tem também a possibilidade de virar a bolinha com a mão antes do chute, caso ela esteja com a face lisa voltada para baixo (se estiver assim, ela não ganhará altura ao ser chutada).
Pastilha em campo e aparece outro problema. Aliás, “aparece” é força de expressão… a bolinha perolada quase sumiu na quadra cor de madeira! Difícil de enxergar… parecia jogo noturno no Morenão.
Os botões do Almeidense mostraram superioridade técnica, e o time contou com a qualidade de seu treinador para fazer 2 a 0, fácil. Entrei para o livro de estatísticas do Giolo… dois jogos, duas derrotas. Mas valeu a diversão!