Categoria: escudinhos

Alterações – 3º Campeonato Brasileiro de Futebol de Mesa 2011 – Modalidade dadinho

A Futebol de Mesa do Rio de Janeiro (Fefumerj) informa que está antecipando para 10 de outubro o prazo para depósito do valor das inscrições ao 3º Campeonato Brasileiro de Futebol de Mesa 2011- Modalidade Dadinho. O evento será disputado em Brasília nos dias 22 e 23 de outubro.

Saiba mais sobre a competição clicando aqui.

Os clubes devem ainda enviar a lista de atletas participantes, junto com o comprovante de depósito. A Fefumerj pede aos que clubes que não vão enviar nenhum atleta, que informem o quanto antes.

Dúvidas frequentes da galera

Olá amigos do blog! Nos últimos dias, tenho recebido vários contatos de pessoas interessadas em jogar futebol de mesa em Mato Grosso do Sul. Notei que muitos tinham dúvidas comuns, por isso preparei este post para esclarecer alguns tópicos.

1) Não tenho time. Onde posso comprar?
R.: Visitei as principais lojas de material esportivo da cidade, e o que encontrei não foi animador. Não existe time de botão profissional à venda em Campo Grande, infelizmente. Duas lojas vendem botões semi-profissionais, mas que não são recomendados por causa do péssimo acabamento. O que dá para fazer é encomendar de fabricantes ou lojas especializadas no Rio ou em São Paulo. No menu à direita você encontra vários links.

2) Joguei futebol de mesa muitos anos atrás e hoje estou parado. Onde posso praticar?
R.: Existem grupos de jogadores que estão se organizando para criar um local aberto e de fácil acesso, para todos os interessados frequentarem. A meta do pessoal do blog é que em outubro teremos esse espaço definido.

3) A maioria dos botonistas em Campo Grande joga na regra dadinho, mas jogo em outra regra. O que faço?
R.: Nossa intenção não é limitar o número de participantes com base nas regras. Quanto mais gente, melhor. Se a pessoa está habituada com bola de feltro, vamos lutar para encontrar parceiros. De fato, a maioria joga dadinho. E um fator fundamental é a força que está sendo dada pela diretoria da Federação de Futebol de Mesa do Rio de Janeiro (Fefumerj). Eles estão com um trabalho sério de difusão da regra dadinho pelo país, e Mato Grosso do Sul está na rota.

4) Nunca joguei a sério e quero começar.
R.: Então está mais do que na hora de treinar! Pretendemos realizar campeonatos periódicos para que a galera adquira técnica e tenha experiência de jogo. É só assim que os jogadores melhoram, e o esporte se difunde pela cidade. Se você conhece alguém interessado, chame para participar também.

5) Futebol de mesa tem limite de idade? É coisa para criança?
R.: Não existe limite de idade, dos 8 aos 80 todo mundo pode jogar. A gente joga campeonatos valendo até troféus, mas claro que o futebol de mesa é um lazer, um passatempo. A existência de clubes e federações pelo país apenas demonstra o elevado grau de organização desse esporte genuinamente brasileiro.

Resultados dos Torneios Centauro de Futebol de Mesa

A Loja Centauro do Shopping Norte-Sul, em Campo Grande, cedeu gentilmente um espaço para a realização de partidas de futebol de mesa neste sábado, 17 de setembro. Ao todo, cinco botonistas locais e um convidado de Minas gerais participaram de três mini-torneios durante toda a tarde.

Você pode baixar a tabela completa de todos os Torneios Centauro. Confira a seguir o quadro geral das competições.

1º Torneio Centauro
Campeão: Breno (MG)
Participantes: Bira, Ricardo, Rafael e Hélder (MS); Breno (MG).
Fórmula da disputa: todos jogando entre si em turno único. Pontos corridos
Total de gols: 10 – Média de 1 gol por jogo

Resumo da campanha vitoriosa (Breno):
– 4 jogos – 2 vitórias e 2 empates
– 2 gols marcados – nenhum gol sofrido

2º Torneio Centauro
Campeão: Ricardo
Participantes: Ricardo, Rafael, Bira, Hélder
Fórmula da disputa: todos jogando entre si em turno único. Dois melhores avançam à final
Total de gols: 13 – Média de 1,85 gol por jogo

Resumo da campanha vitoriosa (Ricardo):
– 4 jogos – 2 vitórias e 2 empates
– 6 gols marcados – 2 gols sofridos

3º Torneio Centauro
Campeão: Ricardo
Participantes: Ricardo, Rafael, Bira, Hélder, Lucas
Fórmula da disputa: todos jogando entre si em turno único. Pontos corridos
Total de gols: 16 – Média de 1,6 gol por jogo

Resumo da campanha vitoriosa (Ricardo):
– 4 jogos – 4 vitórias
– 9 gols marcados – nenhum gol sofrido

3º Campeonato Brasileiro de Futebol de Mesa 2011 – Modalidade dadinho

A Federação Brasiliense de Futebol de Mesa e a Confederação Brasileira de Futebol de Mesa divulgam o programa do 3º Campeonato Brasileiro de Futebol de Mesa 2011, modalidade dadinho, que será realizada em Brasília-DF.

O convite é dirigido a botonistas, clubes e federações interessados. O prazo de inscrição termina no dia 19/10/2011.

A competição será nas dependências da APCEF (Associação do Pessoal da Caixa Econômica Federal), localizado no setor de clubes de Brasília-DF.

Mapa de localização: http://www.apontador.com.br/local/df/brasilia/clubes/2JM2S85Z/apcef.html

DATAS DO EVENTO: Dias 22 e 23 de Outubro de 2011.

FÓRMULA DE DISPUTA:

– 1ª Fase: 48 Botonistas divididos em 6 grupos de 8, classificando os 4 primeiros para a OURO, e os 4 últimos para a PRATA.

– 2ª Fase: OURO (16 Botonistas) , PRATA (16 Botonistas) e BRONZE (16 Botonistas).

PRÊMIOS: Os 8 (Oito) primeiros colocados de cada categoria e séries receberão a seguinte premiação: Troféu de 1º a 4º Lugares e medalhas de 5º a 8º Lugares. Todos os atletas receberão uma camisa comemorativa do evento.

TAXA DE INSCRIÇÃO: R$ 50,00

INSCRIÇÕES E MAIS INFORMAÇÕES: ronaldsneri@gmail.com

1º Torneio Integração – Almeidense campeão!

O Almeidense, do técnico Roberto Giolo, sagrou-se campeão geral do 1º Torneio Integração, disputado neste sábado (03/09) na sede da Embrapa em Campo Grande. O campeonato reuniu oito botonistas e contou com as estreias de Ricardo Velloso (Vasco) e Rafael Domingos (Flamengo) entre os companheiros da Sobotoms.

O torneio leva o nome de Integração, mas bem que poderia ser chamado de Evolução. O nível técnico cresceu em comparação a certames disputados recentemente, como a Copa Aniversário de Campo Grande ou o Torneio Amizade. O fato de não haver times exageradamente fracos ou fortes contribuiu para que os jogos fossem mais acirrados.
A tabela com dois grupos de quatro botonistas baseou-se no Campeonato Carioca: no primeiro turno, todos jogam entre si nos grupos. No segundo, os grupos se cruzam. De cada fase saíam os finalistas que disputavam o troféu simbólico (como nas taças Guanabara e Rio).
O campeão do turno pegaria o do returno, mas Roberto Giolo acabou com a festa alheia e conquistou as duas fases, dispensando a grande final.
O sucesso do Almeidense em quadra pode ser explicado pelo quesito regularidade. Roberto Giolo aproveitou a maioria dos pontos que disputou e manteve a contabilidade do ataque no azul. Fatores que refletiram de forma favorável nos confrontos decisivos de semifinal e final.
A seguir, uma breve análise sobre o desempenho dos participantes:
ALMEIDENSE (Roberto Giolo)
As principais jogadas ofensivas de Giolo são tramadas bem próximo à grande área, mas ele também faz boas incursões a partir do campo de defesa, com arremates a partir do centro do campo que levam muito perigo ao gol adversário. Seu toque de bola é refinado, e o treinador mantém a calma mesmo pressionado pelo adversário.
TRICOLOR (Rodrigo Alva)
O maior patrimônio do técnico está nos seus atacantes: botões de precisão incomum que arrematam bem em qualquer condição. Rodrigo sabe se virar na criação de jogadas ofensivas. É o famoso “time chato” de vencer.
VASCO (Ricardo Velloso)
É impetuoso no ataque e tem alta precisão no controle de bola. Quando o jogo tem ares de tensão, o treinador acaba transmitindo a carga emocional para a palheta – o que pode resultar em reação rápida se o time está em desvantagem. Mas o que conta a favor, também pesa contra. Diante de um adversário muito inferior, a mão pode descalibrar. Foi o caso do Clássico dos Milhões: apesar da avalanche de ataques vascaínos, o placar não saiu do zero contra o Flamengo.
FERROVIÁRIA-SP (Fernando)
É preciso nos chutes a gol e consegue surpreender seus adversários. Tanto que na primeira fase derrotou o Almeidense, que seria depois o campeão do torneio. “Fora o chocolate”, nas palavras do técnico Roberto Giolo. Se souber aproveitar melhor a posse de bola na intermediária do ataque, será casca-grossa para qualquer desafiante.
OLYMPIQUE-FRA (Hélder)
O time francês bate a gol sempre que possível, sem trabalhar muito o dadinho. O técnico Hélder começa a experimentar o giro de jogadas entre os lados da cancha, visando ampliar o repertório ofensivo. Conduz a bola com segurança e se desvencilha da marcação com facilidade, mas ainda peca no último toque e desperdiça chances preciosas no ataque.
FLAMENGO (Rafael)
Não joga dadinho há anos e perdeu a prática da palhetada. Apesar de ter tido um desempenho fraco na competição, não fez feio: venceu o bom time da Ferroviária-SP logo na estreia e empatou em zero a zero com três adversários. Saiu do Torneio Integração de cabeça erguida, embora precise treinar mais se quiser brigar por títulos.
CANÇADÃO (Paulo)
Vi apenas um jogo e notei um time retraído em campo, criando pouco ofensivamente. Ao ser pressionado, demorava para revidar as agressões. No geral, Paulo detém todos os requisitos para ser um ótimo competidor.
BORUSSIA DORTMUND-ALE (Gilberto)
Também vi apenas uma partida. Time compacto que trabalha bem o dadinho e chuta a gol com perigo. Chegou às semis e por pouco não faturou um turno.

1ª Copa Aniversário de Campo Grande: Almeidense x Olympique na final

Três botonistas da Sobotoms reuniram-se no fim da tarde de sábado, 27 de agosto, para disputar a 1ª Copa Aniversário de Campo Grande. A Embrapa Gado de Corte sediou as partidas entre Almeidense (Roberto), Internacional (Alexandre) e Olympique-FRA (Hélder). Todos jogaram entre si em turno e returno, sendo que os campeões de cada fase passaram à grande final.
Franceses interrompem série 
de vitórias do Almeidense
A abertura do torneio começou com um resultado estarrecedor: caiu a bastilha Almeidense diante dos revoltosos de Marselha. O time do Roberto jamais havia perdido na Embrapa até o fatídico 2-1, e sua invencibilidade de dezenas de jogos evanesceu-se ante um Olympique indomável no ataque e sólido na defesa.
Em seguida, os marselheses enfrentaram um adversário incógnito. O Internacional do Alexandre, que também disputa a Taça Marandu 2011, está nas quartas de final. Em quadra, o Olympique fez um jogo equilibrado mas o adversário mostrou ter bala na agulha: 2-2.
Almeidense e Inter encerraram a rodada, e a vitória do Roberto por 2-0 serviu para garantir o título do primeiro turno ao Olympique.
Em cena, borrachudos 
devoradores de sangue
Já no returno, os mosquitos borrachudos entraram em cena para atrapalhar os botonistas. O providencial creme repelente do Alexandre fez com que seguíssemos adiante na copa.
O Olympique pegou um Almeidense doido pela revanche. Tal era a gana que durante todo o segundo tempo os franceses ficaram acuados no campo de defesa, mal se esquivando da artilharia do Roberto. Mas no finzinho da partida o Olympique arrancou a vitória com um gol quase mágico: após o arremate, o dadinho quicou em frente ao goleiro e o encobriu. 1-0, sem apelo para Edu & Cia.
No jogo seguinte, parecia que todos os arremates almeidenses que não balançaram a rede marselhesa encontraram o caminho certo na meta colorada. Roberto fez 5-0 e sepultou a chance do Alexandre de conquistar o segundo turno.
Olympique deixa escapar 
título antecipado
Ao Olympique, bastava um empate contra o Inter para levar antecipadamente o título da 1ª Copa Aniversário de Campo Grande. Mas o que se viu em quadra foi um verdadeiro apagão francês. Mesmo levando perigo à meta colorada, foi Alexandre quem abriu a contagem no segundo tempo. E ficou nisso: 1-0 Inter, e Roberto campeão do segundo turno por ter o melhor saldo de gols.
Na semana que vem, Olympique e Almeidense devem voltar a campo para fazer a grande final da competição em jogos de ida e volta. Os franceses vão se precaver porque, durante a 1ª Copa da Amizade, a campanha irrepreensível obtida nas fases anteriores desmoronou justo na final, contra o Operário-MS.

Divulgada a tabela do 1º Torneio Amizade!

Pessoal, para quem quiser conferir e fazer download aqui está a tabela completa do 1º Torneio Amizade de futebol de mesa.

Resumo da campanha vitoriosa (Operário-MS – Gil):
12 jogos
6 vitórias
4 empates
2 derrotas
13 gols marcados
9 gols sofridos

Dados gerais do 1º Torneio Amizade:
28 partidas
60 gols
2,14 gols por partida
Placar mais repetido: 1 x 1 (sete vezes)
Placar mais elástico: 3 x 0 (quatro vezes)
Ataque mais positivo: Vasco – Ricardo (18 gols)
Defesa menos vazada: Grêmio – Hélder (7 gols)

1º Torneio Amizade de futebol de mesa – sucesso absoluto!

Dizem que a popularidade universal do futebol pode ser explicada pela imponderabilidade dos resultados. Ao contrário de outras modalidades coletivas, como basquete ou beisebol – em que a regularidade de desempenho dos atletas é um índice seguro para se apontar o provável campeão – no futebol nem sempre o melhor time ergue a taça no final. E no futebol de mesa, por derivar do esporte bretão, a máxima não poderia ser diferente. Tanto é assim que ao disputar o 1º Torneio Amizade, neste sábado (20), fiz uma excelente campanha e perdi apenas uma vez em 12 jogos. A derrota aconteceu justamente na final…

Defendi a camisa do Grêmio no torneio organizado pelo botonista Ricardo Velloso. Reuniram-se cinco jogadores: Ricardo (Vasco), Hélder (Grêmio), João (Alemanha), Vitor (São Paulo) e Gil (Operário-MS).

A forma de disputa consistia em todos contra todos em turno e returno. Os quatro melhores avançavam às semifinais para fazer jogos de ida e volta. A final e a disputa de terceiro lugar também seriam feitas em dois jogos.

O Grêmio estreou frio, mas nos jogos seguintes soube impor seu ritmo cadenciado e com avanços cirúrgicos ao ataque. A criação de jogadas a partir do campo de defesa foi o ponto forte do tricolor durante a primeira fase. Os atacantes capricharam na pontaria, aliás, pontaria que havia desaparecido durante a série de amistosos contra o Vasco na semana passada. (Veja neste post: em cinco jogos, cinco derrotas do tricolor para os cruzmaltinos!)

O tricolor terminou a primeira fase como líder invicto: seis vitórias e dois empates contra Vasco e Operário-MS.

No jogo de ida das semifinais, confronto dificílimo contra a Alemanha. João abriu o marcador e os gremistas tiveram de suar a paleta até arrancar o empate. Por causa do melhor retrospecto na fase anterior, o Grêmio contava com a vantagem do empate no jogo de volta para chegar às finais. Mas não foi preciso usar o regulamento: após um começo de partida arrasador, o placar final mostrou 3 a 1.

Vasco e Operário-MS fizeram dois duelos tensos na outra chave da semi. Os cruzmaltinos apresentaram maior volume de jogo em vários momentos, mas nas subidas ao ataque os operarianos mostraram melhor eficiência.

Na finalíssima do 1º Torneio Amizade, o Grêmio avassalador da primeira fase estava irreconhecível. Um time desencontrado em quadra, sem criatividade ofensiva e perdendo bola em lances primários. O Operário-MS fez um gol, levou perigo por diversas vezes e administrou o resultado favorável. Àquela altura, a vantagem gremista do melhor retrospecto tinha evaporado. O empate no jogo de volta daria o título aos campo-grandenses.

E se para o Grêmio era a vitória ou nada, o time correspondeu: 1 a 0 logo no início. Veio o empate e a virada do Operário-MS, mas o tricolor reagiu e empatou novamente. Os alvinegros marcaram pela terceira vez, só que nem o novo empate nem a forte pressão ofensiva foram capazes de reverter a história do confronto. Final: 3 a 3 e Operário-MS campeão do 1º Torneio Amizade. Parabéns ao Gil, que se mostrou um excelente desportista além de craque no botão!

Mais importante do que a definição de quem é o melhor no futebol de mesa foram os momentos agradáveis que o Torneio Amizade propiciou. Aquelas horas de lazer e descontração passaram voando sem que ninguém notasse: começamos a jogar às 14h30 e só paramos às 21 horas! Ao todo, disputamos 28 partidas de 11 minutos cada, em tempo único.

Sensacional a iniciativa do Ricardo Velloso em organizar os duelos. Ele até ofertou troféus para os três melhores colocados. Meu caneco de 2º lugar já está em casa, no lugar mais alto da estante.

E já agendamos compromisso para o próximo sábado, quem sabe com novidades. Teremos mais participantes? O Grêmio virá “babando” (nas palavras do amigo Gil) em busca da revanche? O Vasco irá reencontrar seu bom futebol? A Alemanha, sempre ameaçadora, será o bicho-papão do torneio? E o São Paulo conseguirá apresentar evolução dentro das quatro linhas? É o que todos certamente ficarão ansiosos por descobrir…

Contra o Vasco, duelos duríssimos

A busca por praticantes de futebol de mesa em Mato Grosso do Sul começa a superar as expectativas e a render bons frutos. Prova disso é o contato feito pelo botonista Ricardo Velloso, carioca radicado em Campo Grande. Marcamos uma tarde para apresentações e amistosos entre o seu Clube de Regatas Vasco da Gama e a minha legião estrangeira.

Velloso, que é jogador da regra dadinho, me venceu em todas as cinco partidas que disputamos. Mas em três delas, vendi caro o resultado e tive chances claras de alcançar o empate ou mesmo sair vitorioso. A série ficou em 2-1; 1-0; 1-0; 1-0; e 3-0.

Na primeira partida, entrei em quadra com a delegação de toque-toque do Olympique. Logo percebi que são impróprios para jogar naquela dimensão de campo. A derrota anunciada acabou se confirmando. Em seguida convoquei os botões de um toque, usados na regra gaúcha. Um combinado de vascaínos (sim, meus!) e alemães da seleção nacional.

Comparativamente aos cruzmaltinos do Velloso, meus jogadores são mais altos e com dimensões uniformes, mas isso não se constituiu em vantagem técnica dentro das quatro linhas. Ganhei precisão nos arremates em relação aos botões de toque-toque, só que a mão destreinada não correspondia. Teve muita bola na trave, bola resvalando a mão do goleiro, mas estufar a rede que era bom, nada. Além do mais, meu modo de jogo ainda estava muito preso ao meio de campo, e mal explorava os avanços à intermediária.

Chamou-me a atenção a qualidade técnica do Velloso na armação de jogadas pela meia cancha. Procura arrematar a gol assim que clareava um lance. Quando se aproxima da grande área, usa um atacante encarniçado que tem ótimo controle do dadinho e é preciso no arremate. O aproveitamento do vascaíno no ataque foi altíssimo: em todas as cinco partidas disputadas, levei gol no primeiro tempo.

Fizemos também uma partida curta na regra gaúcha. Venci por 2-0. Mesmo reconhecendo que meu adversário é dúzias de vezes mais experiente e habilidoso do que eu, saí gratificado por ter aprendido um pouco mais. O próximo passo será adquirir um time dessa regra e me acostumar com os botões, porque talvez os de um toque não tenham vida longa com o dadinho.